AMARO SALES DE ARAÚJO, PRESIDENTE DA FIERN
Tudo começou com a
direção da panificadora dos Araújo Sales, a Estrela Dalva Ltda., nos idos de
1960, bairro das Rocas. Ao receber seu comando, Amaro Sales recebeu junto a
lição de responsabilidade que assimilou e da qual jamais se afastou: o pai
Virgílio Urbano recomendou ao filho de apenas dezoito anos: “tome conta e dê
conta”. O resultado desse notável aprendizado traduz-se numa série de empresas
surgidas desde então. A primeira filial foi inaugurada em 1984. No ano
seguinte, surge a segunda. Em 1991, já repassando à esposa, Maria de Fátima e
aos filhos Úrsula e Amaro a experiência adquirida com os ensinamentos paternos,
ele implanta a distribuidora de produtos para panificação, O Estrelão. E no ano
de 2000, em sociedade, a fábrica DoTrigo, especializada em salgados e folhados
congelados. Trabalhando incansavelmente, porém jamais abrindo mão de assimilar
novos conhecimentos, Amaro Sales vem escrevendo uma história à qual não faltam
cursos os mais diversos, e intensa participação em congressos e feiras, no
Brasil e exterior.
O despertar, neste sentido, pode ser localizado quando, concluídos os estudos regulares, ele buscou acrescentar a sua formação acadêmica cursos como o INSEAD – Gestão Estratégica para Dirigentes Empresariais – Europe Campus Fontainebleau/França (2004); e MBA – Treinamento de Altos Executivos – Banco do Brasil S.A. / Universidade de São Paulo – USP, Natal/RN (2001 a 2002). E desde então, cuidou de aumentar seus conhecimentos, com uma formação continuada, participando de vários congressos, feiras e seminários, nacionais e internacionais, tais como IBA - Congresso Internacional de Panificação e Confeitaria, Munique, Alemanha (2005); e XXIV Congresso Brasileiro de Panificação e Confeitaria, Centro de Convenções, Belo Horizonte, MG (2005), entre outros. Trabalhador incansável em sua área de atuação, Amaro Sales tem desenvolvido inúmeras experiências profissionais, atento à ideia de que o compartilhamento de projetos e esforços acabam possibilitando resultados positivos.Sem esquecer jamais a advertência paterna e acrescentando à sua própria experiência o interesse de fazer mais por sua terra, ele inicia sua vida sindical e logo estará na presidência do SINDIPAN/RN – Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria de Natal, de 1995 a 2004.
Em 1997, chega à
presidência da CREDIPAN – Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos
Panificadores de Natal, cumprindo o mandato de 1997 a 2001. Credencia-se, com
sua administração, a ocupar a presidência, já no ano seguinte, de outra
entidade cooperativista: a COOPERPAN/RN – Cooperativa dos Produtores de Pães,
Demais Produtos Fabricados na Padaria, Produtos de Confeitaria e Similares do
Estado do RN, cargo que ocupa cumulativamente com o de presidente da Associação
dos Industriais de Panificação e Confeitaria do Rio Grande do Norte, 2002 a
2006. Retorna ao SINDIPAN/RN, como diretor no período de 2012 a 2016. Foi
também diretor da Associação Brasileira da Indústria da Panificação (ABIP) em
vários períodos. Em 1999 inicia sua profícua atuação na FIERN, tornando-se
diretor e 1º secretário da entidade. Quatro anos depois chega à sua vice
presidência. De 2010 a 2014, ocupa o cargo de diretor da Confederação Nacional
da Indústria. E é eleito presidente da Federação das Indústrias do Estado do
Rio Grande do Norte para o quadriênio 2011/2015, tornando-se ao mesmo tempo
ocupante de outro importante cargo a partir de 2013: o de presidente do
Conselho Nacional de Micro e Pequena Empresa (COMPEM). Na presidência da FIERN
contabiliza importantes realizações tais como o Projeto Mais RN, o Pró-Sertão e
a escola do SESI/SENAI na zona norte da capital.
Para o cotidiano da Federação Amaro Sales traz
a ideia do trabalho como construção permanente, resultado de empenho
compartilhado e disposição solidária. É sua a crença de que, tal como o fabrico
do pão, o trabalho de administrar é uma obra coletiva, que não pode prescindir
de eficiência e do qual não se pode eliminar o trato cordial. E não esquece
jamais a responsabilidade de quem toma conta de uma empresa que repercute o
crescimento do Estado.
FONTE – FIERN 60 ANOS